Como a automação robótica de processos alterou o mercado de trabalho

Há algumas décadas profissões como vendedor de enciclopédias, datilógrafos e acendedores de poste eram extremamente comuns para o funcionamento e para o desenvolvimento de uma sociedade. Já nos dias de atuais, esses empregos soam como uma ironia, visto que, a tecnologia supriu todas as funções tornando esses processos automáticos com, por exemplo, cinco segundos de pesquisa no Google, escâneres, ou até um simples sensor que liga os postes ao escurecer o dia. Todas essas transformações, fazem parte do compilado evolutivo que a Automação Robótica de Processos (RPA) trouxe as pequenas funções do dia a dia.

Em consequência disse, vê-se, a todo instante, a automação do trabalho sendo justamente a substituição de atividades profissionais que dependiam de seres humanos por essas máquinas e por tecnologias diversas. Como os carros que dirigem sozinhos, serviços de entregas feitos por drones, softwares cuidadores de idosos, “serpentes” cirurgiãs, e por aí vai. Já há casos emblemáticos; em uma matéria da BBC, Bob, um guarda de segurança robô que patrulha o local de trabalho, é citado por monitorar as salas em 3D e relatar anomalias.

Bob é criação de cientistas da Universidade de Birmingham, que insistem que a máquina irá “apoiar os seres humanos e aumentar as suas capacidades”. Já o Exército dos Estados Unidos, por sua vez, está analisando a substituição de milhares de soldados por veículos de controle remoto para tentar evitar cortes radicais de tropas.

O fato é que metade do que fazemos poderá ser automatizado e, assim, segue-se por um caminho sem volta. A consultoria McKinsey dedicou um longo estudo àquela que está sendo chamada como “uma nova era da automação”, e os achados são contundentes. Como, por exemplo, a estimativa de que cerca de metade das atividades pelas quais recebemos para realizar (por quase US$ 15 trilhões anuais) tem o potencial de ser automatizada pela adaptação da tecnologia atualmente demonstrada. E isso em dois ou três anos, apenas.

O estudo aponta algumas atividades cujos profissionais podem ser mais facilmente substituídos pela automação do trabalho. São aquelas que incluem esforços físicos em ambientes altamente previsíveis e estruturados (como operação de maquinários diversos, por exemplo), bem como aquelas envolvidas com coleta e processamento de dados.

A finalidade última da automação do trabalho é o aumento de produtividade. E, de acordo com a análise da McKinsey, a projeção é de um aumento exponencial. Por exemplo: com o surgimento da máquina a vapor (1850-1910), a produtividade aumentou em 0,3%. Com o advento da robótica (1993 – 2007), o aumento foi de 0,4%. Os avanços em TI (1995 – 2005) trouxeram um incremento de 0,6%. Agora, com a automação, o crescimento da produtividade é estimado entre 0,8 a 1,4% (num período compreendido entre 2016 e 2065).

Nesse segmento, é possível analisar como todas atividades serão afetadas, como o próprio estudo também revela que nenhuma atividade será poupada pela automação do trabalho. No entanto, levando-se em consideração a tecnologia atual, a grande maioria dessa automação será parcial, e não total. Isso significa que muitos trabalhadores vão atuar lado a lado com máquinas que se desenvolvem rapidamente – o que significa que as habilidades desses profissionais também deverão evoluir. Essa rápida mudança na natureza do trabalho irá afetar todo mundo, de ferreiros a paisagistas, corretores imobiliários e CEOs. Dessa forma, os altos executivos, inclusive, terão 25% de tempo economizado – pois, de acordo com a McKinsey, é a quantia gasta em atividades que podem ser realizadas por máquinas.

Visto esses aspectos, uma ferramenta para preparar sua empresa para a automação é algo essencial para atualizar as relações de trabalho e suas ocupações. Uma alternativa cabível seria um sistema que facilitasse a distribuição de tarefas para os profissionais, centralizasse a comunicação, reduzindo a necessidade de e-mails e reuniões, e por fim produzisse relatórios gerenciais com previsões de custos e data de entrega dos projetos, entre outras informações. Logo, tem-se a tecnologia trabalhando a favor da sua gestão, assim como deve ser.

Enquanto a automação não chega à sua organização, você já pode ir adotando ferramentas que agilizem sua gestão e que otimizem os seus recursos. Como a kie-tec que é uma consultoria especialista em implementação em automação robótica de processos por robotização e atua com as plataformas líderes de mercado como UiPath. Conheça os cases de sucesso e faça a avaliação de seu processo acessando https://www.kietec.com.br/automacao-rpa/