- 01/04/2025
- Posted by: Sofia Guimarães
- Categories: Análise de dados, Análise de dados|Notícias>Tecnologia, Soluções, Tecnologia
Imagine uma empresa que deseja impulsionar a tomada de decisões com base em dados, melhorar sua eficiência e se tornar mais competitiva. Parece um caminho óbvio — mas por onde começar? Assim como qualquer plano de crescimento, a jornada rumo à maturidade analítica precisa começar por autoconhecimento.
Este artigo apresenta como uma avaliação da maturidade analítica permite às organizações identificar seu ponto de partida, priorizar investimentos e gerar resultados consistentes. A fotografia inicial — obtida com métodos como o CRISP-DM — é o que transforma boas intenções em projetos de dados eficazes.
O Que é Maturidade Analítica?
A maturidade analítica representa o nível de capacidade de uma organização em coletar, tratar e usar dados estrategicamente. Organizações mais maduras têm maior autonomia para tomar decisões baseadas em dados confiáveis, integrados e acessíveis em toda a empresa.
Por que Começar com um Assessment?
Antes de investir em novas plataformas, contratar especialistas ou desenvolver dashboards, é essencial avaliar a realidade atual da organização. Esse processo — normalmente chamado de assessment de dados — permite:
- Diagnosticar gargalos e riscos;
- Identificar oportunidades de melhoria rápida;
- Definir prioridades e escopos reais para o projeto;
- Aumentar a velocidade de retorno sobre os investimentos em dados.
O CRISP-DM como Base para Avaliação
O framework CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining) é amplamente utilizado como base metodológica para projetos de dados. As duas etapas iniciais — Entendimento do Negócio e Entendimento dos Dados — são essenciais para iniciar com clareza e assertividade.
1. Entendimento do Negócio: Perguntas Estratégicas que Precisam de Resposta
Nesta etapa, o objetivo é entender quais são os objetivos reais da organização e como os dados podem apoiá-los. Exemplos de perguntas que podem surgir:
- Quais são os KPIs estratégicos, táticos e operacionais mais relevantes?
- Quais decisões hoje são tomadas por intuição e poderiam ser orientadas por dados?
- Em quais processos ocorrem perdas de tempo ou falhas por falta de informação estruturada?
Insights dessa etapa podem revelar, por exemplo, que o time comercial não tem visibilidade clara sobre a jornada do cliente, ou que o setor financeiro não consegue antecipar variações de fluxo de caixa com base em dados históricos — problemas que impactam diretamente os resultados.
2. Entendimento dos Dados: Realidade versus Expectativa
Aqui, são analisadas as fontes de dados, sua estrutura, qualidade e acessibilidade. Perguntas típicas incluem:
- Os dados estão atualizados e padronizados?
- Há fontes duplicadas ou contraditórias?
- Os dados essenciais para responder aos objetivos do negócio estão disponíveis?
Essa análise ajuda a dimensionar o esforço técnico, priorizar integrações e decidir se é viável começar com um MVP (mínimo produto viável), além de levantar riscos importantes como dados sensíveis fora do controle de governança.
Como Esses Insights Beneficiam o Plano de Projeto
Ao combinar os aprendizados sobre o negócio com o real estado dos dados, é possível:
- Definir escopos de projeto realistas e com impacto imediato;
- Criar um plano de evolução dos dados por ondas — começando com o que traz valor mais rápido;
- Priorizar investimentos em infraestrutura, integração e capacitação;
- Garantir o alinhamento entre áreas de negócio, TI e governança;
- Evitar retrabalho e desperdícios com soluções desalinhadas às dores reais da empresa.
Esse conhecimento inicial permite que o projeto de dados seja construído de forma estratégica, estruturada e com metas claras, aumentando as chances de sucesso e gerando valor desde as primeiras entregas.
Conclusão
A jornada para se tornar uma empresa verdadeiramente data driven começa com uma etapa muitas vezes ignorada: autoconhecimento analítico. Entender o ponto de partida é o que permite definir prioridades, evitar investimentos equivocados e alcançar resultados consistentes.
Começar pela avaliação da maturidade analítica, com apoio de frameworks como o CRISP-DM, é o que transforma intenção em estratégia — e estratégia em impacto real.
Sua jornada data-driven começa com o primeiro passo certo: autoconhecimento analítico!
A Kie-Tec ajuda sua empresa a avaliar sua maturidade analítica, identificando oportunidades, riscos e prioridades para transformar dados em decisões estratégicas. Com frameworks como o CRISP-DM, construímos uma base sólida para projetos de dados que geram valor real desde as primeiras entregas.
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Referências